Feriadão prolongado ;
esse friozinho de matar e falta de grana podem parecer uma tragédia ,uma sacanagem divinal contra pobres assalariados , mas dependendo do seu ponto de vista até que também podemos nos divertir bastante...
Por exemplo:
Se estivesse sol ,tipo uns 39°c , eu estaria na praia, junto com 3/4 de São Paulo ou seja ; até chegar lá pegaria o tradicional transito da serra, chegando lá , graças a minha mãe e sua falta exagerada de pigmentação ; eu provavelmente pegaria insolação.
Ou seja trancada em casa , já estou economizando em compressas .
Se eu fosse rica, poderia também ir a Miami , e ai pegaria sol , e ai, a insolação.
Ou poderia simplesmente ativar meu lado hiperativo preguiçoso e ir aquela balada que as amigas já moram dentro. Afinal porque não passar a noite toda cercada de simpáticos paulistanos que nesse feriado também resolveram se enterrar no primeiro buraco que podiam pagar? Ah , me imagino agora na pista da balada, sem jeito porque odeio dançar, e aquele idiota - sabe aquele idiota que toda balada tem? aquele que te vê de longe ,você tenta fugir, desvia o olhar ,mas não consegue . é como se estivesse escrito na tua testa 'VEM ,QUE TÔ TE QUERENDO' e na verdade você não iria querer nem que fosse o último homem do universo.
E quando são 3 da manhã , suas amigas solteiras estão metade bêbadas e a outra metade 'na pegada', as que namoram ,claro, foram viajar , e você se vê der repente com frio ,sede, fome, dor nos pés e sem meio de transporte para sair de lá e se enterrar na cama.
Ai então eu sei que ; mesmo que tenha horas em que você pensa em cortar os pulsos só pra ver o que acontece de tédio, mesmo que meu namorado resolva que me provocar seja seu novo hobby, mesmo que a cerveja ou(e) o cigarro acabe(m) (NÃÃÃO) ; mesmo assim não tem nada como a sensação de não ter aproveitado esse esse feriado! Quer dizer , na verdade pude dormir mais de 12 horas seguidas depois de 6 meses de orelhas nada fashion's ,consegui me atualizar sobre a programação televisiva e finalmente vou poder me entrosar com as pessoas em elevadores sem me sentir constrangida. E O MELHOR de tudo ; nesse feriado finalmente consegui terminar aquele livro que comecei a três meses atrás e que eu adoro , mas nunca tinha tempo de terminar .
Ou seja um feriado produtivo e econômico!
Ps: Tá , na verdade não terminei de ler o livro , mas ainda tenho 24 horas para tentar.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Lá fora fazem 11°c , no bolso tenho 75 centavos (roubados do troco do cigarro do namorado) e acabo de perder a reprise de Engraçadinha *
terça-feira, 20 de julho de 2010
Solidão que nada
"Se estou sozinha na neve
é óbvio que sou um relógio
de outro modo como poderia
a eternidade deslizar..."
[Inger Christensen (Dinamarca, 1935-2009)]
Sozinha, completamente só, trancada nesse quarto como uma princesa trancada na torre mais alta do castelo sombrio.Uma princesa falida, mas cheia de riquezas dentro de mim.
Pode parecer só mais um dia ruim,só mais uma tpm,mas só eu sei a quanto tempo tenho essa tristeza sufocada,desesperada, como companhia .'E as paredes do meu quarto vão assistir comigoÀ versão nova de uma velha história E as paredes do meu quarto vão assistir comigo À versão nova de uma velha história'...e mais um ruim se acaba , mas uma xícara de chá , um maço de cigarro; menos um pulmão , um dia que se vai.
é óbvio que sou um relógio
de outro modo como poderia
a eternidade deslizar..."
[Inger Christensen (Dinamarca, 1935-2009)]
Sozinha, completamente só, trancada nesse quarto como uma princesa trancada na torre mais alta do castelo sombrio.Uma princesa falida, mas cheia de riquezas dentro de mim.
Pode parecer só mais um dia ruim,só mais uma tpm,mas só eu sei a quanto tempo tenho essa tristeza sufocada,desesperada, como companhia .'E as paredes do meu quarto vão assistir comigoÀ versão nova de uma velha história E as paredes do meu quarto vão assistir comigo À versão nova de uma velha história'...e mais um ruim se acaba , mas uma xícara de chá , um maço de cigarro; menos um pulmão , um dia que se vai.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
21
“Cheguei no dia 1° de abril de 1989, era uma sexta feira 10 da manhã,
Cheguei fazendo barulho, mamãe chora e papai sorrir.
Chego agora aos 21 anos cheia de histórias pra contar .
Vivo num bairro nobre, com vizinhos velhos
Vivo num apartamento com a mamãe , dois hoolingas mais novos e 3 cachorros
Vivo numa eterna bagunça.
Tenho comigo os amigos mais loucos , mas os mais verdadeiros
Tenho o namorado mais doce , e mais boêmio
Terminei a escola , comecei a fazer faculdade , não me achei
Arrumei um emprego, faz dois anos e ainda não sei o que fazer da vida.
Da vida quero tudo que puder ter
Quero domingos chuvosos , segundas calmas e sextas com festas
Quero o sonho suburbano simples ; casa com jardim , cachorro no quintal , meu amor chegando pela porta ,crianças correndo por tudo
Quero chegar aos 70 segurando a mão dele ,mimando netos , escrevendo meus versos.
Meus versos , uma das minhas manias mais íntimas
Neles me exponho, me envergonho, me desfaço ,
Tento achar uma tradução do mundo
Tendo me traduzir, te entender, tento me achar.
Ás vezes acho uma explicação louca e a uso como plataforma pra discursos baratos em noitadas no bar ,
Ás vezes acho algumas verdades e me entristeço ;
Na maioria não acho nada .
Hoje , um domino chuvoso tento dormir
Mas sem ele aqui parece quase um pecado tentar deitar nessa cama .
Tento então um chá , alguns cigarros, e uma música ruim
Tento pensar num amanhã melhor , num outro lugar qualquer
Tento fechar os olhos
E acabo mais um dia , sem saber pra onde ir
Mas com a felicidade boba de saber da onde vim . ” Fernanda E.F
Cheguei fazendo barulho, mamãe chora e papai sorrir.
Chego agora aos 21 anos cheia de histórias pra contar .
Vivo num bairro nobre, com vizinhos velhos
Vivo num apartamento com a mamãe , dois hoolingas mais novos e 3 cachorros
Vivo numa eterna bagunça.
Tenho comigo os amigos mais loucos , mas os mais verdadeiros
Tenho o namorado mais doce , e mais boêmio
Terminei a escola , comecei a fazer faculdade , não me achei
Arrumei um emprego, faz dois anos e ainda não sei o que fazer da vida.
Da vida quero tudo que puder ter
Quero domingos chuvosos , segundas calmas e sextas com festas
Quero o sonho suburbano simples ; casa com jardim , cachorro no quintal , meu amor chegando pela porta ,crianças correndo por tudo
Quero chegar aos 70 segurando a mão dele ,mimando netos , escrevendo meus versos.
Meus versos , uma das minhas manias mais íntimas
Neles me exponho, me envergonho, me desfaço ,
Tento achar uma tradução do mundo
Tendo me traduzir, te entender, tento me achar.
Ás vezes acho uma explicação louca e a uso como plataforma pra discursos baratos em noitadas no bar ,
Ás vezes acho algumas verdades e me entristeço ;
Na maioria não acho nada .
Hoje , um domino chuvoso tento dormir
Mas sem ele aqui parece quase um pecado tentar deitar nessa cama .
Tento então um chá , alguns cigarros, e uma música ruim
Tento pensar num amanhã melhor , num outro lugar qualquer
Tento fechar os olhos
E acabo mais um dia , sem saber pra onde ir
Mas com a felicidade boba de saber da onde vim . ” Fernanda E.F
segunda-feira, 19 de abril de 2010
" É o telefone que não toca
meu sono que anda em falta
ele que não volta.
Essa saudades que me mata
esse amor solitário em mim
minha chefe que me empaca!
Sua ausência
Meus ciúmes
Nossa despedida,aquele beijo
Meu coração acha que está em decadência...
São todas os sonhos mortos todas as manhã
Toda falta que você me faz
As contas contas que vencem amanhã
O salário que não vem esse mês.
O telefone mudo
O bebê chutando
A cerveja esquentando
Eu me delatando com essa palidez.
é a saudades de você
é a saudades de dizer eu te amo ,sem doer
é a saudades daquela nossa felicidade..." Fernanda Elsborg Fernandes
meu sono que anda em falta
ele que não volta.
Essa saudades que me mata
esse amor solitário em mim
minha chefe que me empaca!
Sua ausência
Meus ciúmes
Nossa despedida,aquele beijo
Meu coração acha que está em decadência...
São todas os sonhos mortos todas as manhã
Toda falta que você me faz
As contas contas que vencem amanhã
O salário que não vem esse mês.
O telefone mudo
O bebê chutando
A cerveja esquentando
Eu me delatando com essa palidez.
é a saudades de você
é a saudades de dizer eu te amo ,sem doer
é a saudades daquela nossa felicidade..." Fernanda Elsborg Fernandes
segunda-feira, 1 de março de 2010
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