quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Por ai

“Ando ocupada com a vida,desinteressada com o passar do tempo
Irritada com as multidões,mas desesperada na solidão.
É como se eu andasse,em passos largos e rápidos em direção ao nada
É como se eu estivesse aqui,sem saber,sem querer.
Eu tento alcançar alguém,pedir socorro,
Mas ninguém ouve,ninguém me espera.
E é essa sensação que me mata pouco a pouco todo dia.
A chuva que não vem
Tudo que não deu certo
A felicidade imbecil da mocinha da novela
Todos os casos perdidos;
Todas essas feridas ainda abertas que não parecem fechar nunca,
É o que mata dia a dia.
É o que atormenta.
Fecha aporta e vem pra cama,
É bom fechar os olhos e tentar esquecer,
E se alguém pergunta,diga que estou por ai,no meio da multidão,embaixo da chuva.”

Maria FEF xxxx

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Ao tão querido amigo o ócio

Ah, tão querido amigo,que a tanto tempo não vêem me ver...
Será que não acha uma brecha pra vir me visitar?
Será que não mereço mais a sua presença?
Ah,como era bom aqueles tempo,pós colegial,antes de ter que pegar no batente,
ahh aqueles dias em que só tinham eu,você e o meu travesseiro.
Acho que acabei crescendo,e deixei esses dias pra trás.
Pena,pois só com você eu me via feliz,só naqueles dias com você é que eu podia não pensar em nada.
Ainda não entendo porquê você não está aqui,
mas aceito como desculpas os poucos minutos em que você aparece ,como no fim do dia de domingo,ou em algum feriado.
Se pudesse vivia com você,mas a vida não permite....
Mas acho que assim que é bom,ai quando você vêem eu posso me dedicar só a sua companhia.

Cansada,mas com saudades
Maria Fernanda xxxx