“Ando ocupada com a vida,desinteressada com o passar do tempo
Irritada com as multidões,mas desesperada na solidão.
É como se eu andasse,em passos largos e rápidos em direção ao nada
É como se eu estivesse aqui,sem saber,sem querer.
Eu tento alcançar alguém,pedir socorro,
Mas ninguém ouve,ninguém me espera.
E é essa sensação que me mata pouco a pouco todo dia.
A chuva que não vem
Tudo que não deu certo
A felicidade imbecil da mocinha da novela
Todos os casos perdidos;
Todas essas feridas ainda abertas que não parecem fechar nunca,
É o que mata dia a dia.
É o que atormenta.
Fecha aporta e vem pra cama,
É bom fechar os olhos e tentar esquecer,
E se alguém pergunta,diga que estou por ai,no meio da multidão,embaixo da chuva.”
Maria FEF xxxx